Apesar do IBC-Br incorporar informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos, ele ainda não é considerado o indicador oficial econômico brasileiro. O índice considerado, nesse caso, é o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país e é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como o desempenho oficial do PIB de 2022 será divulgado somente no dia 2 de março, a apuração do BC ainda não reuniu números oficiais para uma análise consistente. Entretanto, ao comparar o resultado do IBC-Br com a expansão do PIB de 2021, que foi de 4,6%, o resultado aponta para uma desaceleração da economia em 2022.

Isso porque, em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Até o terceiro trimestre de 2022, o indicador avançou 3,2%.

Em dezembro do ano passado, o IBC-Br teve aumento de 0,29% em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Na comparação com dezembro de 2021, houve crescimento de 1,42% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

Em 2022, os resultados do IBC-Br mantiveram trajetória de alta, com pequenas oscilações até o mês de julho, quando passou a cair. Em dezembro, o índice fechou em 143,62 pontos.

Fonte: www.aecweb.com.br