Casos de Covid-19 nos canteiros correspondem a 0,09% dos trabalhadores

11/08/2021 | 09:54 - A 63ª edição da pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, divulgada pelo SindusCon-SP e Seconci-SP, registrou que o número de casos confirmados da doença nos canteiros de obras do Estado de São Paulo voltou ao patamar de 0,07% do total de trabalhadores. Os casos suspeitos oscilaram de 0,22% para 0,17%.

Esta rodada do levantamento teve a participação de 50 empresas, responsáveis por 587 obras, que totalizam 39.285 empregos diretos e terceirizados. A apuração ocorreu entre 29 de julho e 4 de agosto.

Pela terceira semana seguida, não se registraram óbitos. Nenhum trabalhador estava em internação hospitalar.

No período, foi constatada a existência de 587 obras em andamento e nenhuma parada, com 98% do pessoal operando de maneira ativa. Todas as empresas adotam medidas como aferição de temperatura corporal, higienização das mãos, orientações diárias sobre prevenção e demarcação de áreas de vivência.

Além disso, 94% fornecem máscaras para o transporte e para utilização na obra, realizam limpeza de EPIs e ferramentas e instituem horários escalonados para entrada, saída e refeições; e 88% delas realizam outras práticas para a prevenção da contaminação entre os trabalhadores e a comunidade. A distribuição de informativos eletrônicos de orientação é prática realizada por 85% das empresas.

De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, e Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), é preciso alertar os trabalhadores para redobrarem os cuidados preventivos diante da rápida disseminação da variante delta da doença.

“A delta, assim como as demais cepas, pode infectar até quem já tomou as duas doses ou a dose única da vacina, com a diferença de que ela é altamente transmissível. E está se disseminando em um momento de maior circulação das pessoas e lotação nos transportes públicos com a volta às aulas. Precisamos evitar que isso provoque um novo crescimento de casos em nossas obras”, diz Ishikawa.

Fonte: www.aecweb.com.br

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