Construção civil registra declínio moderado em fevereiro

"O mesmo ocorreu com o índice de evolução do número de empregados. Ele ficou em 47,6 pontos em fevereiro de 2023, mas é um recuo comum para esse período. A queda é menor do que a usual para o período. Isso porque o índice de fevereiro de 2023 é muito superior à média histórica para o mês, de 44,9 pontos", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

A pesquisa também constatou que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu 1% entre janeiro e fevereiro de 2023, situando-se em 65%. Segundo a CNI, o percentual é o mesmo de 2022, que foi um ano positivo para o setor. A UCO de janeiro também ficou acima da média histórica para o mês, de 61,9%, o que demonstra, segundo o levantamento, "que o setor segue com o seu patamar de atividade elevado".

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção foi outro que teve declínio, de 0,6 ponto em março, para 51,1 pontos. O resultado revela que os empresários da indústria da construção ainda seguem confiantes.

Além disso, as expectativas dos empresários do setor permanecem positivas em março e a intenção de investir voltou a crescer. O índice que mede as expectativas ficou estável em março, segundo a CNI, e se mantém acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que o "empresário da construção permanece otimista, com expectativa de crescimento do nível de atividade, do lançamento de novos empreendimentos e serviços, das compras de matérias-primas e do número de empregados".

O índice de intenção de investimento da indústria da construção teve alta de 0,6 ponto de fevereiro para março, situando-se em 45,3 pontos.

Fonte: www.aecweb.com.br

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