IGP-M registra inflação de 3,28% em novembro

Segundo FGV, o indicador – utilizado para reajustar os aluguéis – acumula em 2020 inflação de 21,97%, enquanto a somatória dos últimos 12 meses é de 24,52%

30/11/2020 | 14:44 - O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 3,28% em novembro, percentual superior a outubro, quando foi apontada taxa de 3,23%. Utilizado para reajustar os aluguéis, o indicador acumula em 2020 inflação de 21,97% no ano, enquanto a somatória dos últimos 12 meses é de 24,52%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 4,26% em novembro, ante 4,15% em outubro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 2,74% em novembro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 2,84%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 1,81% para -1,85%, no mesmo período.

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,48% em novembro, ante 2,37% no mês anterior.

O grupo Bens Intermediários foi de 3,74% em outubro para 4,07% em novembro, impactado principalmente pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -2,79% para 2,37%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 4,65% em outubro para 4,29% em novembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura a variação do varejo e representa 30% do índice, subiu 0,72% em novembro frente a 0,77% em outubro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,10% para 1,44%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 1,29% em novembro, ante 1,69% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (4,12% para 2,85%), Serviços (0,33% para 0,73%) e Mão de Obra (0,19% para 0,24%).


Fonte: aecweb.com.br

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