A apuração constatou que a procura e os valores do imóveis residenciais devem passar por uma valorização, tanto nos próximos trimestres quanto a longo prazo — considerando que os preços tiveram elevação de 8,1% no último trimestre de 2022, em relação ao trimestre anterior.

Esse cenário, segundo as instituições, deve acontecer mesmo com o constante aumento dos insumos — considerando que, no acumulado de 12 meses até dezembro de 2022, o INCC foi de +9,4% —, já que os investidores voltaram a olhar para imóveis, impulsionando o setor.

Além disso, a previsão é de que o segmento cresça cerca de 5% em todo o ano de 2023, com destaque para a comercialização de imóveis do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A expectativa de lançamentos de imóveis, por sua vez, está otimista para ambos os segmentos, ao passo que as aquisições de terrenos para MCMV tendem a ser mais aquecidas do que no segmento de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) durante o período.

A apuração acredita em índice de preços com tendência de alta, índice de procura estável para o segmento MCMV e em queda para o MAP, índice de vendas geral em retração ao registrar o menor índice da série histórica no 4º trimestre de 2022 e expectativa para lançamentos de imóveis em alta.

Fonte: www.aecweb.com.br