Lançamentos de imóveis caem em 2022 devido

Pela análise da consultoria, dois motivos impulsionaram o desempenho, em especial. Em 2022, foi o receio de empresários com o cenário nacional, especialmente durante as eleições. Neste ano, é a taxa de juros que pesa na decisão dos empreendedores.

O especialista explica que a alta da Selic tem levado a saques recordes da poupança, diminuindo a oferta de crédito. Em janeiro deste ano, a retirada foi de R$ 33,631 bilhões, o maior saque líquido da série histórica do Banco Central, iniciada em 1995.

As fugas recordes de recursos da poupança pressionam os bancos a limitar o financiamento. "Esse encarecimento, de um lado, faz com que alguns incorporadores esperem um pouco mais para construir, e a outros, a procurar o mercado de capitais", diz o diretor da Brain Inteligência Estratégica.

Segundo o executivo, esses movimentos fazem com que os planos de lançamentos sejam adiados.

O Banco Central decidiu manter a Selic em 13,75% pela quinta vez consecutiva, apesar da pressão do governo Lula (PT). A taxa está no maior patamar desde 2016.

A expectativa é que os lançamentos de 2023 se concentrem no mercado considerado econômico, com o novo Minha Casa, Minha Vida. "Várias empresas que tinham abandonado esse segmento voltaram ou estão se constituindo para atuar ", diz França.

Fonte: www.aecweb.com.br

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