Selic permanece inalterada pela quinta vez consecutiva
- 27/03/2023 23:00
Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o fato de a Selic estar em 13,75% a.a. desde agosto de 2022 não estimula as atividades produtivas e contribui para acrescentar mais incertezas nos investimentos produtivos tão necessários para a continuidade de geração de emprego e renda na economia.
Vasconcelos reforça que, conforme Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da CBIC, a taxa de juros elevada é o principal problema do setor. “Nesse sentido, a expectativa de crescimento do setor, de 2,5% para esse ano, poderá ser revisada”, aponta.
A manutenção da Selic em 13,75% também tem impactos diretos na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Refletindo o elevado patamar da taxa de juros, a economia brasileira recuou 0,2% na análise comparativa com o trimestre imediatamente anterior, considerando o ajuste sazonal.
Além disso, as expectativas para o crescimento em 2023 estão inferiores ao resultado alcançado no ano passado. Mesmo a perspectiva mais positiva, que indica crescimento de 1,6% do PIB, e que foi realizada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, aponta crescimento menor do que o ano passado (2,9%).
Para conferir a análise sobre o desempenho econômico brasileiro na íntegra, clique aqui.
Vasconcelos reforça que, conforme Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da CBIC, a taxa de juros elevada é o principal problema do setor. “Nesse sentido, a expectativa de crescimento do setor, de 2,5% para esse ano, poderá ser revisada”, aponta.
A manutenção da Selic em 13,75% também tem impactos diretos na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Refletindo o elevado patamar da taxa de juros, a economia brasileira recuou 0,2% na análise comparativa com o trimestre imediatamente anterior, considerando o ajuste sazonal.
Além disso, as expectativas para o crescimento em 2023 estão inferiores ao resultado alcançado no ano passado. Mesmo a perspectiva mais positiva, que indica crescimento de 1,6% do PIB, e que foi realizada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, aponta crescimento menor do que o ano passado (2,9%).
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Fonte: www.aecweb.com.br