SP Urbanismo e C40 lançam concurso para requalificar a Praça da Bandeira, em SP

A Praça da Bandeira está localizada na Rótula Central, anel viário que delimita simbolicamente o Centro Histórico e foi implantado em uma época em que as intervenções urbanísticas priorizavam os automóveis.

As propostas devem:
• Tratar da requalificação das vias e conexões entre as duas margens do Vale do Anhangabaú, bem como entre os prédios da Prefeitura e Câmara Municipal;
• Repensar o funcionamento do Terminal Urbano e dos três córregos canalizados que passam pelo local (Saracura, Itororó e Bixiga) e que formam o córrego Anhangabaú;
• Adotar as melhores práticas para um desenvolvimento urbano de baixo carbono, com espaços mais resilientes e sustentáveis; e
• Considerar a legislação competente e os projetos de requalificação já executados, em elaboração ou em construção pela Prefeitura de São Paulo para o centro da cidade.

É recomendável que os estudantes analisem os projetos vencedores em primeiro lugar do Concurso Reinventing Cities São Paulo 2022, em especial, o projeto vencedor da Área 1B – Boulevard Prestes Maia, por se localizar do lado oposto da Praça da Bandeira —, que pode ser acessado clicando aqui.

A Praça da Bandeira se caracteriza como um dos principais fluxos de deslocamento entre as zonas sul e norte da capital paulista, apresentando grande circulação de veículos, principalmente por ter a maior parte de seu espaço destinada ao terminal de ônibus municipal, que tem o mesmo nome da praça.

Toda a região é cortada por viadutos que organizam o percurso nos cruzamentos e por passarelas de pedestres que conectam, sobretudo, o terminal às entradas da estação do metrô Anhangabaú. Destaca-se na região a passarela que liga o terminal ao Largo da Memória, local histórico do centro que abriga o primeiro monumento de São Paulo, o Obelisco do Piques.

Mesmo que multidisciplinares, as equipes de estudantes necessitam, obrigatoriamente, que o membro responsável pelo projeto esteja matriculado no curso de Arquitetura e Urbanismo durante todo o concurso. Também é preciso indicar um conselheiro docente para orientação, devidamente habilitado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Brasil ou no conselho responsável do país onde o profissional desenvolve suas atividades.

Os projetos serão analisados, sem identificação de autores, por um júri formado por representantes da SP Urbanismo, C40 e entidades de arquitetura do país em junho de 2023. O anúncio da equipe vencedora acontecerá no mês seguinte.

O trabalho campeão receberá um certificado oficial da Prefeitura e da rede C40, além de campanha de divulgação e vídeo oficial elaborados pela instituição global.

Para consultar o regulamento e outras informações sobre o concurso, acesse o site da rede C40.

Fonte: www.aecweb.com.br

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