Em novembro de 2020, o valor dos contratos de aluguel se manteve próximo à estabilidade, crescendo 0,15% em relação a outubro

11/01/2021 | 17:41 - Na cidade de São Paulo, o preço médio do aluguel residencial teve variação positiva de 1,71% no acumulado de 12 meses encerrados em novembro de 2020, percentual bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), medido pela Fundação Getulio Vargas, que registrou 24,52% em igual período. Em novembro, o valor dos contratos de aluguel se manteve próximo à estabilidade, crescendo 0,15% em relação a outubro.

Os dados foram obtidos na Pesquisa de Valores de Locação Residencial, realizada pelo Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).

A pesquisa mostrou que, em novembro, os três tipos de unidades residenciais tiveram alta no preço do aluguel: as unidades de 3 dormitórios aumentaram 0,3%; os imóveis de 1 dormitório registraram alta de 0,20%; e os imóveis de 2 quartos cresceram 0,10%.

O tipo de garantia que os inquilinos mais usaram foi o fiador (45%) dos contratos de locação. Na sequência, aparecem o depósito de três meses de aluguel (39,5%) e o seguro-fiança (15,5%).

Segundo Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, os impactos causados pela pandemia na economia continuam interferindo nas novas locações e renegociações de contratos. Tanto locadores quanto locatários ainda estão se recuperando do período mais crítico e ambos os lados estão tentando encontrar um equilíbrio financeiro para os contratos.

O repasse do índice de correção ocorre pontualmente, variando caso a caso e, em situações excepcionais, quando o aluguel vigente se encontra muito defasado.

Segundo mostrou o Índice de Velocidade de Locação (IVL), que analisa o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, o período de ocupação foi de 29 a 86 dias. Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente (29 a 55 dias), seguidos dos apartamentos, que levaram 34 a 86 dias.

Fonte: aecweb.com.br