Valor de imóveis residenciais cresce 0,50% em novembro de 2020

O IGMI-R acumulado em 12 meses ficou em 10,54%, frente aos 10,59% apurados no mês anterior. Entre as capitais analisadas pelo índice, a maior variação ficou por conta de São Paulo

14/01/2021 | 17:00 - O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou variação de 0,50% em novembro, resultado superior ao apurado no mês anterior (0,44%). O indicador acumulado em 12 meses ficou em 10,54%, frente aos 10,59% apurados no mês anterior.

Segundo a Abecip, em novembro, entre as dez capitais analisadas pelo índice, as maiores variações ficaram por conta de São Paulo (0,82%), Curitiba (0,57%), Brasília (0,54%) e Rio de Janeiro (0,51%). Em 12 meses, as maiores altas aconteceram em São Paulo (16,33%), Curitiba (10,72%), Salvador (10,45%), Brasília (10,13%) e Goiânia (10,08%).

São Paulo, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Salvador registraram desaceleração no acumulado de 12 meses, enquanto Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília ainda mantiveram a tendência de elevação.

De acordo com a entidade, “apesar da pequena magnitude dessa tendência de desaceleração no resultado de 12 meses da maioria das capitas, a pressão sobre os índices de preços ao consumidor nos últimos meses representa um fator adicional no sentido de perda de intensidade da recuperação de preços reais dos imóveis residenciais. Os desafios impostos pelos novos desdobramentos da crise sanitária vêm fazendo aumentar o sentimento de incerteza, principalmente em relação à dinâmica do mercado de trabalho e ao ambiente de investimentos em geral”.

A entidade diz, ainda, que a perspectiva de evolução dos preços dos imóveis nos próximos meses está condicionada à redução das incertezas, tanto em relação à pandemia da crise sanitária quanto em relação aos fundamentos macroeconômicos que garantam a continuidade das condições favoráveis de financiamento de um lado, e a recuperação do mercado de trabalho do outro.


Fonte: aecweb.com.br

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